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Do ímpeto de mudar o panorama de uma época
é criado o ritmo do pagode

Antes de ser gravada em disco, os ritmos da música de viola estavam enredados à tradição oral da cultura caipira, o que nos dispensa, por exemplo, de buscar uma origem para o cururu. Não havia motivos para se preocupar em identificar quem inventou o quê, moda de viola ou cateretê. Porém, quando pensamos a música caipira a partir da indústria fonográfica, é possível se aproximar “das criação”, porque passa a existir um autor. E um radialista anunciando os donos das vozes aos seus ouvintes. É neste contexto da música sertaneja, década de 1960, que o pagode de viola entrou na história. Tião Carreiro veio da tradição oral, mas acompanhou o seu tempo, tornando-se um músico profissional. Palmeira “abriu” o mercado discográfico do segmento sertanejo e este violeiro quis inventar um ritmo novo. Tanto fez Tião Carreiro que encontrou Itapuã aprendendo rumba com um músico paraguaio. E do ímpeto de querer mudar o panorama musical de uma época é criado o ritmo do pagode. Hoje, mais de cinquenta anos passados, o ritmo do pagode se firmou noutras tradições e na escola. Mas quando o violão fará o solo e não sala à viola?

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